Cinema

Moonwalk no calendário: cinebiografia de Michael Jackson dá passo para trás

O longa-metragem sobre a vida do astro, que já havia sido anunciado em duas partes no ano passado, agora poderá ter sua estreia adiada em até um ano

 

Impulsionadas pelo sucesso de bilheteria, produções que retratam a vida de estrelas têm ganhado destaque no mercado audiovisual: cinebiografias sobre grandes nomes como Marilyn Monroe, Elton John e Freddie Mercury, já foram produzidas e se destacaram no meio popular. No entanto, o filme que promete contar a trajetória de Michael Jackson, o rei do pop, poderá sofrer um adiamento e ter sua estreia remarcada para 2026.

Anunciado em Novembro de 2019, o filme será protagonizado por Jaafar Jackson, o sobrinho de Michael Jackson e conta com a direção executiva de Antoine Fuqua. O roteirista, Jonh Logan já foi indicado ao oscar três vezes pelas produções de: “Gladiador”, “O Aviador” e “A Invenção de Hugo Cabret”. O anuncio do possível atraso do filme foi feito em uma videoconferência dos resultados do quarto trimestre de 2025 da Lionsgate.

O CEO da empresa, Jon Feltheimer declarou que a decisão busca favorecer os resultados financeiros do estúdio: “Em relação ao nosso filme biográfico sobre Michael Jackson, estamos animados com as 3 horas e meia de filmagens incríveis do produtor Graham King e do diretor Antoine Fuqua, e anunciaremos uma estratégia e cronograma de lançamento definitivos nas próximas semanas”, disse ele ““Gostaria de ressaltar que é provável que retiremos 'Michael' do ano fiscal, o que impactará os resultados financeiros do ano fiscal de 2026, mas reforçará uma já sólida lista de filmes do ano fiscal de 2027.”

Como o calendário fiscal só fecha em 31 de março de 2026, a fala de Feltheimer dá a entender que o filme — ou quem sabe os filmes — deve chegar aos cinemas só depois de 1º de abril de 2026, afinal, a Variety já tinha adiantado que a produção provavelmente será dividida em duas partes: “No final das contas, quando você olha para seu catálogo musical, quando você olha para o que o Michael Jackson foi capaz de entregar em termos de música e contribuição à arte, nos fez questionar se teria como colocar tudo dentro de apenas um filme. Vamos poder responder mais perguntas nas próximas semanas,” declarou Adam Fogelson, chefe do estúdio.

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