Na última segunda-feira, 10, a defesa do ex-assessor de Bolsonaro negou ligação com a “minuta golpista”. Os advogados de defesa encaminharam um documento que rebate a denúncia ao Supremo Tribunal Federal.
De acordo com as investigações, Filipe Martins é apontado como um dos responsáveis pela elaboração da minuta de golpe de Estado que teria sido produzida no final do governo Bolsonaro.
A defesa do ex-assessor diz que não há provas da ligação do acusado com a minuta. Para os advogados, o documento é "apócrifo", cuja origem é exclusivamente o delator [Mauro Cid].
No documento, os advogados pedem a rejeição da denúncia por falta de provas e defendem a anulação da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Os advogados também querem o impedimento dos ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin para julgar a denúncia.
Os advogados ainda criticaram a prisão do ex-assessor de Bolsonaro durante a investigação. No ano passado, Martins ficou preso por seis meses sob a acusação de ir para os Estados Unidos, em dezembro de 2022, antes dos atos golpistas de 8 de janeiro.
Com informações da Agência Brasil.