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Lula já trocou 12 ministros desde sua posse

A saída de Cida Gonçalves do Ministério das Mulheres representa a 12ª mudança ministerial desde o início do governo, motivada por pressões políticas, denúncias e reestruturações

 

Desde que tomou posse em janeiro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)  já promoveu 12 trocas de ministros em seu governo. A mais recente ocorreu nesta segunda-feira, 5, com a saída de Cida Gonçalves do comando do Ministério das Mulheres. Substituída por Márcia Lopes, assistente social e também integrante do PT.

As alterações na cúpula governamental evidenciam as dificuldades de Lula em conciliar a base de apoio e lidar com diversas crises, que vão de acusações de comportamento inadequado a táticas para aumentar a governabilidade no Congresso.

Outras trocas de destaque incluem:

  1. Ministério do Turismo: Daniela Carneiro foi substituída por Celso Sabino em julho de 2023, após deixar a União Brasil.
  2. Ministério do Esporte: Ana Moser deu lugar a André Fufuca, numa costura política com o PP.
  3. Portos e Aeroportos: Márcio França saiu para assumir uma nova pasta e deu lugar a Silvio Costa Filho.
  4. Justiça e Segurança Pública: Flávio Dino foi indicado ao STF e substituído por Ricardo Lewandowski.
  5. Direitos Humanos: Silvio Almeida deixou o cargo após denúncias, sendo sucedido por Macaé Evaristo.
  6. Saúde: Alexandre Padilha assumiu o lugar de Nísia Trindade.
  7. Comunicações: Frederico de Siqueira Filho entrou no lugar de Juscelino Filho.
  8. Previdência: Carlos Lupi foi substituído por Wolney Queiroz.
  9. GSI: Após o episódio do 8 de janeiro, Gonçalves Dias foi substituído por Marcos Antonio Amaro.
  10. Secretaria de Comunicação Social: Sidônio Palmeira assumiu a vaga deixada por Paulo Pimenta.
  11. Relações Institucionais: Gleisi Hoffmann substituiu Alexandre Padilha, realocado para a Saúde.
  12. Mulheres: Para a entrada de Márcia Lopes, ex-ministra do Desenvolvimento Social, Cida Gonçalves foi exonerada do cargo pelo presidente Lula..

     

As substituições indicam tanto a tentativa de fortalecer alianças quanto de imprimir mais eficiência à gestão. Em muitos casos, as mudanças foram motivadas por exigências de partidos da base ou por desgaste público dos titulares.

Com dois anos de mandato restantes, o presidente Lula ainda poderá realizar novas movimentações, dependendo do cenário político e das demandas administrativas.

* Com informações do G1

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